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Educação financeira é a base para conquistar estabilidade e liberdade em qualquer fase da vida, principalmente no início da vida adulta.
Aprender a cuidar do próprio dinheiro evita erros comuns e abre portas para objetivos maiores.
Mesmo com pouco, é possível organizar, quitar dívidas e começar a economizar.
Se você quer sair do vermelho e ter mais controle financeiro, continue lendo.
1. Entenda sua situação financeira
Antes de qualquer mudança, é essencial saber onde você está. Você só consegue tomar decisões conscientes se tiver clareza da sua realidade.
O primeiro passo é mapear tudo: quanto você ganha por mês, quais são seus gastos fixos e variáveis e, principalmente, quais dívidas estão em aberto.
Comece listando sua renda total mensal. Se você tem um salário fixo, ótimo. Se tem rendas variáveis, como freelancers ou bicos, faça uma média com base nos últimos três meses.
Depois, anote suas dívidas: cartões de crédito, empréstimos, financiamentos ou até aquele Pix que você fez para um amigo e ainda não recebeu de volta.
Use papel e caneta, uma planilha simples ou um app. O importante é colocar tudo na tela. Esse raio-X financeiro é o ponto de partida para organizar sua vida e sair do vermelho com inteligência.
2. Anote tudo o que você ganha e gasta
Um dos erros mais comuns entre jovens é não acompanhar para onde o dinheiro vai. Sabe aquela sensação de “o dinheiro sumiu”? Ela só acontece quando você não tem controle de gastos.

A partir de agora, anote absolutamente tudo o que entra e sai do seu bolso. Comprou uma bala de R$ 1,00? Anote. Pagou a Netflix? Registre. A ideia é criar consciência financeira. Quando você enxerga seus hábitos, consegue transformá-los.
Ferramentas como Minhas Economias, Mobills ou até planilhas simples do Excel podem ajudar muito. Se preferir algo automático, apps que conectam ao banco são ótimos aliados.
Faça isso por pelo menos 30 dias seguidos. Você vai se surpreender ao perceber quanto gasta com pequenas coisas que pareciam inofensivas — e aí começa a mudança.
3. Separe necessidades de desejos
Esse passo é fundamental para educação financeira saudável. Entender a diferença entre o que você precisa e o que você quer pode ser a chave para sair do vermelho.
- Necessidades são contas fixas como aluguel, transporte, alimentação, luz, água e internet.
- Desejos são coisas como fast food, roupas da moda, cinema, gadgets e viagens.
Claro que ninguém vive só do básico. Mas saber priorizar os gastos essenciais é o que te permite ter controle e fazer sobrar dinheiro. Isso não significa cortar todos os desejos, mas sim aprender a equilibrá-los com responsabilidade.
Uma dica prática: antes de qualquer compra, pergunte-se: “Eu preciso disso agora ou apenas estou querendo?” Se a resposta for “querendo”, pense duas vezes antes de comprar — talvez o seu “eu do futuro” agradeça.
4. Corte gastos desnecessários
Agora que você já sabe para onde seu dinheiro vai, é hora de enxugar o orçamento.
Cortar gastos não precisa ser um sofrimento. Basta fazer escolhas mais inteligentes.
Veja alguns exemplos de economias simples que funcionam:
- Troque o plano de celular por um mais básico;
- Substitua o delivery por cozinhar em casa algumas vezes por semana;
- Reveja as assinaturas de streaming — você realmente usa todas elas?
- Caminhe ou vá de bicicleta quando possível, evitando gastos com transporte;
- Evite o uso excessivo do cartão de crédito para compras pequenas.
Ao cortar gastos supérfluos, você já começa a abrir espaço no orçamento para quitar dívidas e iniciar uma reserva. E o mais importante: sem depender de renda extra, só com organização.
5. Negocie suas dívidas
Muitos jovens carregam dívidas sem saber que é possível negociar melhores condições.
Você não precisa pagar tudo de uma vez ou aceitar juros abusivos. Vários credores preferem receber menos do que correr o risco de não receber nada.
Aqui estão alguns caminhos:
- Feirões de negociação: Acesse plataformas como Serasa Limpa Nome e Procon-SP para verificar descontos e parcelamentos facilitados.
- Contate os credores: Muitas vezes, ao ligar ou ir até o banco, você consegue reduzir taxas de juros ou prolongar o prazo de pagamento.
- Troque dívidas caras por baratas: Cartão de crédito e cheque especial têm os juros mais altos do país. Se possível, troque por um empréstimo com juros mais baixos, como crédito pessoal ou consignado.
Negociar não é vergonha. É inteligência financeira.
6. Monte um plano simples de organização
Depois de entender, anotar, priorizar e cortar, chegou a hora de organizar sua nova vida financeira.
O método 50/30/20 é uma boa forma de começar:
- 50% da renda para despesas essenciais (moradia, alimentação, transporte);
- 30% para lazer e desejos pessoais (viagens, roupas, entretenimento);
- 20% para quitar dívidas, poupar e investir.
Se você está endividado, esses 20% devem ir primeiro para quitar suas pendências. E se sua realidade ainda não permite seguir esse modelo, ajuste conforme puder: 70/20/10, 60/30/10 — o importante é criar um padrão e seguir com constância.
Tenha também um dia fixo da semana ou do mês para revisar seu planejamento. Quanto mais frequência, mais clareza e menos deslizes.
7. Crie o hábito de poupar
Esse é o passo que vai garantir sua tranquilidade no futuro.
Mesmo com pouco, é possível começar. Se você poupar R$ 10 por semana, ao final de um ano terá R$ 520 — sem contar possíveis rendimentos.
Aqui estão formas simples de começar a poupar:
- Guardar primeiro, gastar depois: Assim que o dinheiro cair na conta, separe um valor.
- Use contas separadas: Uma para gastos do dia a dia, outra só para poupança.
- Automatize: Apps como Nubank, Banco Inter, C6 Bank e PicPay permitem criar regras automáticas de reserva.
E por que poupar? Porque imprevistos acontecem. Ter uma reserva de emergência evita que você precise fazer dívidas de última hora — que quase sempre vêm acompanhadas de juros altos.
Depois da reserva feita, você pode estudar investimentos básicos como Tesouro Direto, CDBs ou fundos de investimento conservadores, todos com acesso direto pelo celular.
Comece pequeno, mas comece hoje
A educação financeira é um dos conhecimentos mais valiosos que você pode adquirir cedo. Com esses 7 passos, você tem um guia claro e objetivo para sair do vermelho e iniciar sua construção de uma vida financeira estável e consciente. Lembre-se: não é sobre quanto você ganha, mas sim como você lida com o que tem.
Não espere sobrar para começar — comece agora, mesmo com pouco. Com disciplina, constância e informação, é totalmente possível alcançar seus objetivos e ter liberdade para escolher como viver sua vida.
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